Esta dúvida é comum e, felizmente, de simples explicação. Na punição negativa, a eliminação de um estímulo reforçador ocorre contingente à emissão da resposta. Na extinção operante, não há reforçamento programado para uma classe de respostas, modo que quando emitidas, essas respostas não produzem nenhum estímulo consequente. Não há relação de contingência neste caso e Catania (1999) corrobora esta afirmação. Conceba este exemplo banal: alguém assiste TV. Outro morador da casa exige utilizar a mesma TV. Após uma rápida briga, o primeiro ofende o segundo, que apanha o controle remoto e saí correndo. Desprovido do equipamento, o indivíduo poderá continuar assistindo TV, mas estará desprovido de um reforçador: comodidade para passar os canais, que foi eliminada contingente à sua resposta de ofender o outro. Nessa mesma situação, as pilhas do controle poderiam parar de funcionar, de modo que o equipamento ficaria temporariamente inutilizado e a comodidade, suspensa. Mas tal suspensão f...